Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia
E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria
Letra: CAZUZA
"Essa música reflete, ou ao menos nos faz refletir, sobre o que todos buscamos em nossas vidas: O amor incondicional. O verdadeiro amor que em uma luta constante perante a realidade sonhamos em ter um dia; às vezes, nos confundimos com nossos sentimentos. Na condição de ser errante não sabemos distinguir uma paixão de um verdadeiro amor incondicional...Mas não basta apenas sonharmos, temos que conhecer a profundidade dos nossos sentimentos e valorizar nossas oportunidades, pois muitas são as vezes que o verdadeiro amor está ao nosso lado e não valorizamos e apenas quando perdemos é que aprendemos a dar valor. Mas ainda devemos lembrar que antes de se amar alguém devemos amar a nós mesmos, devemos ter auto-estima, pois quando amamos a nós mesmos aprendemos a respeitar nossos próprios limites e só assim conseguimos amar e respeitar a pessoa que desejamos ao nosso lado."